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Arq. int. otorrinolaringol. (Impr.) ; 12(2): 230-238, abr.-jun. 2008. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-495782

ABSTRACT

Introdução: Entre os vários profissionais que utilizam a voz como sua principal "ferramenta de trabalho", sem dúvida tem-se os professores como o grupo mais freqüentemente acometido por alterações vocais, seja pelo uso indevido,seja pelo uso abusivo da função fonatória. Objetivo: Avaliar as características do trabalho e correlacionar com a ocorrência de rouquidão em professores do ensino fundamental de escolas públicas e particulares na cidade de Belém do Pará. Método: Foram coletadas informações clínicas,pessoais e profissionais através de questionário próprio, referentes a 120 professores do ensino fundamental de escolas públicas e privadas da cidade de Belém do Pará. Resultados: Observou-se que dos professores que apresentaram rouquidão 53,84% davam aulas exclusivamente em salas com ventilador e 6,16% em salas com ar condicionado. Daqueles que utilizavam somente pincel atômico, 48,86% queixaram-se de rouquidão enquanto entre os que utilizavam apenas giz, 50% referiram a sintomatologia. Cuidados vocais,carga horária diária e semanal,tempo de profissão e número de alunos foram também discutidos. Discussão: Na amostra estudada, os resultados indicaram não haver diferença estatisticamente significante na prevalência da rouquidão em relação à utilização de ventilador ou ar condicionado e entre o grupo que se servia de giz ou pincel. No entanto, houve relação significante entre a ausência de cuidados vocais e a rouquidão. Não se constatou clara associação do aparecimento do sintoma pesquisado com a carga horária diária de trabalho, assim como não se evidenciou forte influência da carga horária semanal. Conclusão: No grupo de professores que lecionavam há menos de quinze anos houve uma maior prevalência da rouquidão e, para este sintoma,o número de alunos por sala de aula mostrou-se como potencial fator de risco.


Introduction: Among the several professionals who use their voices as the main "working tool", with no doubt, the teachers form the group which are more frequently affected by vocal alterations, either due to the wrong use or the outrageous use of the phonatory function. Aim: To evaluate the work features and occurrences of hoarseness in grade school teachers of public and private schools in the city of Belém do Pará. Method: It was collected clinical, professional and personal information, through questionnaires, from 120 basic education teachers of the schools in Belém. Results: 53.84% of those teachers who had presented hoarseness used to give their lessons exclusively in classrooms provided with fan, and 46.16% in classrooms with conditional air. 48.86% of who only used atomic paintbrush had complained of hoarseness. Vocal care, working hours, time of profession and number of pupils were also discussed. Discussion: In the study sample, the results showed no statistically significant difference in the prevalence of hoarseness in the exposure to fan or air conditioning and between the groups which used chalk or paint brush. However, there was significant relationship between lack of care and voice hoarseness. No clear association was found between the uprising of the researched symptoms in the daily working hours, and there was no evidence of expressive influence of the weekly working hours. Conclusion: In the group of teachers who had been teaching less than fifteen years, there was a higher prevalence of hoarseness and, for this symptom, the number of students per class showed up as a potential risk factor.


Subject(s)
Hoarseness , Occupational Health , Quality of Life , Teaching , Voice Disorders , Risk Factors
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